Na primeira noite em casa ele dormiu no carrinho, em nosso quarto. Tudo muito novo! Agora havia um bebê dormindo ao nosso lado, todo e qualquer barulhinho... rapidamente os olhos se abriam, mesmo quando ele não reclamava de nada, os olhos também abriam, simplesmente para saber se estava bem.
Descobri que não ficamos sem dormir só por causa do bebê, mas também, porque ficamos tão preocupados que toda hora queremos olhar para nos certificar.
No dia seguinte, vovô Paulinho e vovó Gracinha, estariam chegando para conhecer o príncipe da família e nada mais justo que recebê-los bem limpinho e cheiroso, o primeiro banho. Antes do filhote nascer, eu achava que não conmseguiria dar banho naquela coisinha mole e muito menos cuidar do umbigo, mas como não podia contar com ninguém... tive minha primeira experiência e descobri que não é um bicho de sete cabeças. Fazemos tudo por instinto. Quando percebi, João Vitor já estava pronto e eu já estava outra vez na paquera. Tenho que confessar, o médico dias antes havia me emprestado uma fita que ensinava sobre o banho. Na teoria eu estava fera e descobri que da teoria para prática é um pulo.
